Fundada em 6 de maio de 1981, a DIANA nasceu de um antigo sonho de seu fundador Armando Viana Egreja, que há mais de dez anos já trabalhava no setor sucroalcooleiro. Era momento de concretizar sua carreira solo e implantar uma gestão profissional! A escolha da cidade de Avanhandava deu-se em consequência do Sr. Armando já possuir uma extensão de terras no município, de aproximadamente 678 alqueires. Essas terras já estavam produzindo cana-de-açúcar para a Usina Equipav de Promissão.
A construção da Destilaria iniciou-se em 1983 e foi instalada há oito quilômetros do perímetro urbano de Avanhandava.
A primeira safra foi em 1987/88, com 312 funcionários, alguns destes ainda estão trabalhando e participando do crescimento da empresa.
Em 29 de dezembro de 1989, o Sr. Armando faleceu em acidente automobilístico, deixando então a administração da empresa para o filho Sr. Roberto Sodré Viana Egreja.
Em agosto de 1998, é inaugurada a fábrica de açúcar com capacidade de produção de 3.000 sacos por dia, transformando a pequena destilaria em uma Usina, conforme sonho do Sr. Armando.
Após anos de grandes mudanças e realizações, o Sr. Roberto deixou a empresa, que passa a ser controlada pela sua irmã, Dra. Renata Sodré Viana Egreja Junqueira. Ela profissionalizou a gestão e conselho e, assim, contribuiu para fortalecimento da história de sucesso da Usina DIANA. Com a colaboração de seu marido, Eng. Ricardo Martins Junqueira na gestão e conselho, implantaram práticas de excelência em governança corporativa, completando em 2016 o terceiro ano de auditoria externa, assim como sistema de controle de custos.
A Área Ambiental foi a primeira a receber recursos da nova gestão. Foi criada uma gerência de sustentabilidade com instalação da Estação de Tratamento de Esgoto, tratamento de lavagem das fuligens das caldeiras, central de gerenciamento de resíduos, impermeabilização dos canais de vinhaça, aumento do nosso viveiro de mudas nativas e potencialização do projeto de recuperação das matas ciliares, além de várias melhorias. Na Indústria, a Diana dobrou a capacidade de geração de vapor, moagem e produção de açúcar. Também foram instalados equipamentos de segurança por toda a indústria. Na área Agrícola, a Diana reformou mais da metade de todo o canavial, adquiriu propriedade rurais, aumentou a frota e adquiriu vários implementos na área irrigação e tratos culturais. Hoje, a empresa conta com um Plano Diretor Agrícola baseado na tipificação solos, unidades de manejo e blocos de colheita com objetivo de aumentar produtividade e ATR, diminuir custos operacionais através do maior rendimento das operações na lavoura.
Em 2016, a família profissionaliza totalmente a Diana, e deixa de atuar no dia-a-dia da companhia.
No final de 2017, após dois anos fora do dia-a-dia da Diana, o Sr. Ricardo Junqueira volta ao dia-a-dia como CEO e a Dra. Renata começa a atuar no dia-a-dia, focada na área agrícola.
Nesses 2 anos, houve uma revolução em todas as áreas da empresa, reformou 50% do seu canavial, implementou a política de Risk Management para fixação de açúcar, implementou a cogeração de energia, cortou custos e despesas, melhorou sua estrutura de capital, aumentou as manutenções industriais e mecânicas, tudo visando atingir em poucos tempo a capacidade máxima de moagem.
Na safra 20/21 a Diana moeu mais de 1.375mm de toneladas, produziu mais de 115 mil tons de açúcar VHP e mais de 50 mil metros cúbicos de etanol hidratado, exportou 2,6 mil megawatt de energia e comercialização 55.409 mil CBIOS.
Na safra 21/22 a Diana irá moer quase 1.60 mm de toneladas, muito próximo de sua capacidade máxima, produzir mais de 125 mil tons de açúcar VHP e mais de 54 mil metros cúbicos de etanol hidratado, deverá exportar 5,6 mil megawatt de energia e comercializar 59 mil CBIOS. Também evoluindo na governança, implementará formalmente até outubro/2021 o Conselho de Administração, introduzindo aos poucos a segunda geração da família ao negócio que completa em 2021, 40 anos de existência e 35 safras.
Através do esforço e comprometimento de todos, a cada dia, as páginas da história de sucesso da Usina DIANA são escritas.
Missão
A partir da cana de açúcar produzir energia e alimento dentro das melhores práticas de sustentabilidade, agregando e gerando valores sócio-ambientais e econômicos aos acionistas, colaboradores, parceiros e comunidade.
Visão
Tornar-se uma referência no Setor Sucro-Alcooleiro Energético da nossa região através de um crescimento sólido dentro das melhores praticas de governança corporativa, inovando sempre e quebrando paradigmas, estabelecendo compromissos de longo prazo, construindo relacionamentos estratégicos pautados na confiança, considerando sempre em primeiro lugar o SSMA ( Segurança, Saúde e Meio Ambiente ) e respeito às Leis.
Valores
Ética, Transparência, Comprometimento, Confiança, Competência, Meritocracia e respeito à SSMA.
Recepção de Cana
Para a recepção da matéria-prima a usina conta com um hillo e 02 mesas alimentadoras em série.
Estes equipamentos são responsáveis pela descarga das carretas e distribuição da cana para a alimentação adequada da moenda.
Moenda
Durante a extração, o caldo da cana é separado da fibra. O caldo é enviado ao tratamento de caldo enquanto o bagaço é utilizado na geração de vapor. Atualmente a usina Diana conta com uma moenda com 06 ternos 30" x 48", possuindo capacidade de moagem de 5.000 ton/dia.
Geração de Vapor
O bagaço produzido pela moenda é queimado nas fornalhas das caldeiras, equipamentos projetados para produção de vapor.
A us. Diana possui 03 caldeiras de 21 kgf/cm² em operação, que totalizam 120 ton de vapor/h.Parte deste vapor é utilizada para a movimentação das turbinas da moenda enquanto a outra parte é enviada para a geração de energia.
Geração de Energia
A us. Diana possui uma casa de força que conta com 02 geradores de 1750 kVA cada, afim de atender a demanda elétrica da empresa.
Tratamento de Caldo
O caldo extraído na moenda é enviado ao tratamento de caldo. Após removidas as impurezas, o caldo fica clarificado e pronto para ser enviado para a fabricação de açúcar ou etanol.
Fabricação de Açúcar
Para a fabricação do açúcar, o caldo clarificado é evaporado, eliminando o excesso de água, para se obter o xarope.
Este por sua vez é cristalizado e posteiormente centrifugado, produzindo açúcar e mel residual.
O mel residual é utilizado na fabricação de etanol.
A us. Diana possui capacidade de fabricação de açúcar de 10.000 scs/dia.
Fabricação de Etanol
O mel residual gerado na fabricação de açúcar é misturado ao caldo clarificado e água, obtendo-se o mosto. Este alimenta a fermentação, processo bioquímico que utiliza microrganismos a fim de converter os açúcares em etanol.
O vinho proveniente deste processo é centrifugado e enviado a destilaria, que separará o etanol da água. A água sai na forma de vinhaça e será utilizada na fertirrigação do canavial.A us. Diana possui capacidade de produção de 220 m³/dia de etanol hidratado e 100 m³/dia de etanol anidro.